segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Um médico do espírito?


Saudades de casa, sol quente, família distante, questões existenciais, além de não conseguir me mover sem ajuda. Realmente precisava de um médico, que lamentou eu estivesse ali pelo suicídio. Pensei: "Jamais, nunca!!!!
Fiz algumas operações graves pelo corpo". O médico concluiu que as intervenções cirúrgicas eram em decorrência de um modo especial de viver exasperado, caótico e sombrio, sem autodomínio, inadvertente no trato com os semelhantes.
Rins, fígado, pulmões foram esquecidos como que um menosprezo às dádivas sagradas.
Os órgãos humanos são tão fortes, têm incalculáveis reservas, são verdadeiras máquinas. Imaginei só, a maneira o quanto os violei voluntariamente. Sim, o suicídio era incontestável.
Concentro-me agora na gratidão mantendo a tranquilidade no exame das minhas faltas. Vamos aproveitar os tesouros do arrependimento e as bênçãos do remorso sem esquecer que aflição não resolve problemas.
A ajuda vem quando se procura.

Nenhum comentário: