
Saber ver as coisas do jeito que são! Tarefa fácil? Parece.
No entanto há dentro de nós uma força que dificulta esta visão. Veste-nos com diferentes papéis, mascara atitudes, esforça-se para encobrir a realidade.
Não seria mais fácil se ela não existisse e pudéssemos perceber os fatos com clareza e sem ilusões? Assusta-me constatar que, temos uma aguçada perspicácia para determinadas coisas, e para outras, sejamos capazes de ser tão ludibriados.
Por que, mesmo pretendendo ser sinceros, nos iludimos e a pretexto de fazer o melhor, escolhemos o mal? Estará nesta dualidade o processo de evolução?
Reconhecer, ver as coisas como são, significa ser falível em certos casos, não ter habilidades para certas coisas ou até quem sabe ter uma tendência à desonestidade.
Mas desonestos não. Então a vida nos coloca em circunstâncias tais que de repente descobrimos nossa desonestidade conosco mesmo, nosso constante iludir, criando pensamentos obstruidores, impedindo-nos de nos ver como nós somos.
A vida é mestra, nos conduz para a frente, e já que queremos aprender depressa, não seria mais útil vigiar mais nossos pensamentos? Por isso, quanto mais realidade, mais progresso, quanto mais progresso, mais felicidade, quanto mais felicidade, mais alegria e luz. Tentemos!